quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Já à venda no Brasil, novo MacBook Air tem 17mm de espessura


Equipamento, que ganhou versão com tela de 11,6 polegadas, tem preços a partir de 3.199 reais. Nos Estados Unidos ele sai por US$ 999.

Os novos modelos de MacBook Air,  que acabam de ser anunciados por Steve Jobs nos Estados Unidos, já estão disponíveis no Brasil. A linha tem preços a partir de 3.199 reais; nos Estados Unidos, o mais barato sai por 999 dólares, como previsto.
“É diferente de tudo que já criamos.” Foi assim que Steve Jobs anunciou a nova versão do já ultraportátil Macbook Air, que agora está disponível em versões com tela de 11,6  ou de 13,3 polegadas, com resolução de 1440 x 900 pixels. O modelo menor pesa menos, 1,06 kg, contra 1,3 kg do seu "irmão maior".
O portátil não traz drive óptico nem disco rígido (HD), sendo que o armazenamento de arquivos é feito em memória Flash. Apesar das dimensões reduzidas (o equipamento tem 0,3 cm de espessura no ponto mais fino e 1,7 cm de na área mais “grossa”), o Air traz teclado e trackpad (de vidro) em tamanhos full-size, alto-falantes melhores, duas portas USB e uma entrada para cartões SD.
A máquina também é equipada com processador Intel Core 2 Duo, placa gráfica Nvidia GeForce 320m, câmera para videochamadas via FaceTime, 2 GB de RAM e opera em silêncio completo, segundo a Apple. Sua bateria dura até  7 horas durante a navegação na Internet com  wireless (modelo de 13,3 polegadas) e 30 dias no modo stand by. O modelo de 11 polegadas oferece 64 GB para armazenamento.
A nova linha de MacBook Air tem quatro versões disponíveis no País: com tela de 11,6 polegadas e 64 GB (3.199 reais); 11,6'' e 128 GB de armazenamento (3.799 reais); 13'' e 128 GB (4.599 reais) e 13'' com 256 GB de armazenamento (5.699 reais).

domingo, 28 de novembro de 2010

Substituição de Humanos por Robôs, Bom ou Ruim?

Homem X Maquina.jpg
 
O estonteantemente aumento das tecnologias segue em processo de crescimento descontrolado. O impacto deste aumento liga-se diretamente às pessoas e aos serviços desempenhados por elas.


A sustentabilidade do homem dá-se pela competência ou necessidade em realizar seu trabalho e este é o meio que ele encontra para sobreviver no mundo competitivo, adquirindo seus bens e conquistando seus objetivos. Segundo o Wikipédia, em contrapartida ao trabalho temos o desemprego, que no Brasil embora esteja em um processo decrescente ainda existe e por diversos motivos, sendo o maior deles a substituição da mão-de-obra por máquinas/robôs.

Na maioria dos casos a utilização das máquinas sobrepõe o trabalho humano, ou seja, algo que antes era feito por um humano hoje é substituído por uma máquina. Embora esta substituição ocorra, a presença do homem junto com as máquinas é imprescindível, cabendo a ele a incumbência de orientar o trabalho desempenhado pela máquina.

A tecnologia esta presente atualmente em todos os lugares, mas sempre que se pensa em avanços tecnológicos podemos considerar como referência o Japão. O país tem se destacado com seus robôs de inúmeras funções que substituem as atividades humanas. É fascinante como a tecnologia pode nos propor certas aventuras consideradas “impossíveis”, ou aventuras cujo “víamos só em filmes”.

A presença dos Robôs esta cada vez mais presente no dia a dia japonês e vem se alastrando para os outros países que investem nestas tecnologias. Em acompanhamento as publicações da INFO percebe-se a que são inúmeras as tarefas que um “robozinho” executa. Cita-se abaixo algumas noticias publicadas pela INFO:

“Robô faz papel de padre e une casal no Japão: O noivo estava elegante, a noiva deslumbrante de branco, mas todos os olhos estavam voltados para o padre, um robô de 1,2 metro de altura de olhos coloridos e reluzentes chamado i-Fairy. O robô é usado geralmente em museus e exposições para guiar os visitantes, mas com a ajuda de um capacete de flores e um novo programa, ele declarou Satoko Inoue e Tomohiro Shibata casados...”.

“Robôs japoneses já sabem cozinhar: Uns limpam enquanto outros preparam drinques e é questão de tempo para que inventores japoneses desenvolvam robôs capazes de cozinhar. Vários protótipos de robôs-chefs exibiram seus talentos durante a Exposição Internacional de Equipamentos e Tecnologias de Alimentos, seja virando panquecas, servindo sushis ou picando vegetais...”.

“Robô dá aula de tecnologia no Japão: A professora Saya não se importa se os alunos fazem piadinhas e brincam durante as aulas: ela é um android criado para mostrar às crianças que ciência e tecnologia podem ser assuntos interessantes. A robô Saya começou sua carreira como recepcionista de empresas japonesas e posteriormente foi programada para ensinar. Recente, a professora deu aulas a estudantes da quinta série de uma escolha em Tóquio, no Japão...”.

“Robô japonês ajuda matar saudade dos amigos: Às vezes bate aquela saudade dos amigos ou da família que, por um motivo ou outro, agora estão longe de você. E pelo jeito alguns cientistas japoneses sofriam muito desse mal, pois criaram um robô que recebe comandos de seus amigos que estão longe e os reproduz perto de você, como um avatar...”.

“Robô substitui você no escritório: Você não está dentro da empresa. Mas o robô QB, da Anybots substitui a sua presença, mostrando tudo o que vê e escuta dentro da empresa, em tempo real. Com jeitão do personagem do filme Wall-e, o QB tem um alto-falante, microfone, câmera e uma tela de vídeo. Conecta-se à internet por Wi-Fi...”.

Todos estes avanços contribuem em muito para melhorarmos a nossa qualidade de vida, mas até que ponto vai o limite entre o homem e a máquina? Existe alguma limitação entre estes dois seres? Se existe, ainda não esta claro.

O que consideramos é que: “Este novo ciclo já começou e não vai parar, porque a necessidade de ampliar o uso e as aplicações dos robôs é questão de vida ou morte para a maioria das indústrias. O robô é a única solução para se obter qualidade consistente e produtividade em nível competitivo. Alguns estudiosos deste problema acreditam que a melhor maneira de encará-lo é olhar para o passado da indústria.” (NEI. 2005, p.04)

A princípio as atividades desempenhadas por estes serem não-humanos, são atividades de alto risco, de alta velocidade, de extrema repetitividade e demais tarefas dificultosas para um ser humano. As demais atividades continuam sendo executadas devido ser necessário a intervenção da capacidade humana de pensar, mas quem garante que um dia os papeis que estes humanos desempenham não sejam substituídos por robôs? Com estas e todas estas substituições que os robôs vem fazendo, quem garante que futuramente seu namorado(a) prefira ter um robô do que você?

A visão do design de interação sobre este assunto deve ser aberta, permitindo classificar benefícios e malefícios trazidos com os avanços tecnologicos. Pensar sempre no que tange melhor para a vida humana é um bom caminho.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A história dos sistemas operacionais

Atualmente, os sistemas operacionais (SO) estão cada vez mais fáceis de usar, possuindo interfaces muito simples e bonitas. Contudo, todas estas funcionalidades não surgiram do nada, foram evoluindo com o tempo. Por exemplo, a bela interface gráfica do Windows Vista é resultado de mais de 20 anos de desenvolvimento, desde as primeiras versões deste SO. Por isso, criamos este artigo que conta a história dos sistemas operacionais, incluindo os principais representantes de cada época.

Sistema operacional não é a maquina


Atualmente, ainda são comuns alguns equívocos em relação ao sistema operacional. Por exemplo, todos alguma vez já ouviram um diálogo como este:

       - Que computador você irá comprar?
       - Vou comprar o Windows.

O diálogo acima demonstra um erro muito comum no mundo da informática: pensar que o sistema operacional é a máquina em si. Basicamente, o computador é composto por duas grandes categorias: hardware e software. A primeira delas se refere à parte física da máquina, ou seja, o que pode ser tocado fisicamente. Já a segunda abrange a parte lógica responsável por realizar tarefas,  utilizando-se do hardware para a realização de suas tarefas.

Por isso, sistemas operacionais como o Windows, Linux ou o MAC OS, são apenas softwares que gerenciam toda a atividade do hardware, mas não o computador em si. Consequentemente, em um PC que contenha um dos SOs citados acima, quase sempre é possível instalar outro.

Sistemas operacionais primitivos

Primeiramente, vamos tratar sobre a gênese dos sistema operacionais, abordando a forma como eram desenvolvidos nas décadas de cinquenta, sessenta e setenta.

Máquinas que não usavam SO


A primeira geração  da computação moderna (1945-1955) não trabalhava com o conceito de sistema operacional propriamente dito, visto que as operações eram setadas através de hardware. Por exemplo, chaves, quilômetros de fios e luzes de aviso, como na foto abaixo do Eniac. Nesse período, era muito comum que a mesma pessoa projetasse, programasse e utilizasse os computadores. A principal implicação desta abordagem é o fato de que era muito difícil criar rotinas programáveis, exigindo trabalho intenso dos operadores de máquinas.
Painel de controle do Eniac

Programação em Batch

 O conceito de sistema operacional apareceu durante a segunda geração da computação  moderna (1955 - 1965), através da programação em Batch. Assim, vários comandos já poderiam ser executados em sequência através de cartões perfurados, eliminando parte do trabalho do operador de terminal. Normalmente,  um programa era composto por um conjunto de cartões inseridos pelo usuário do sistema, na ordem correta.

Sistemas específicos

Em meados da década de 60, os primeiros sistemas operacionais foram desenvolvidos conforme a evolução da tecnologia da época. Contudo, cada máquina possuía seu próprio SO específico, o que implicava na incompatibilidade de mainframes distintos. Um dos maiores representantes foi o CTSS, criado pela MIT, sendo lançado em 1961 para o computador IBM 7090.
IBM 7090 rodando CTSS

Unix, o primeiro sistema operacional moderno

Visando ao problema da incompatibilidade de SOs de máquinas distintas, um grupo de desenvolvedores da AT&T ciaram o Unix em 1969, sendo o primeiro sistema operacional moderno da computação. É possível afirmar que mais de 90 porcento dos SOs atuais foram influenciados de alguma maneira pelo Unix.

Sua primeira versão foi escrita em linguagem assembly, sendo posteriormente reescrito em C no ano de 1973, linguagem utilizada até os dias de hoje. Este sistema introduziu conceitos muito importantes para a computação: portabilidade, multi-usuário, multi-tarefas e compartilhamento de tarefas.

Durante a década de 70, o Unix foi distribuído gratuitamente (incluindo seu código fonte) para universidades e órgãos governamentais norte-americanos, o que conferiu muita popularidade a este sistema. Sua interface era totalmente em modo texto sem interface gráfica

Em 1977 foi lançado o BSD, sistema operacional fortemente baseado no Unix, focado principalmente para a execução em máquinas específicas de alto desempenho, como o famoso computador VAX, o qual foi uma referência de hardware na época.
Comando em modo texto no BSD

Sistemas Operacionais para computadores pessoais

Tanto o Unix quanto o BSD, em suas primeiras versões, foram desenvolvidos para o uso de computadores de grande porte, normalmente em universidades. Contudo, alguns jovens programadores possuíam uma ideia absurda para época: criar sistemas operacionais para o uso de pessoas comuns.

Steve Jobs e a Apple

Um dos primeiros a pensar desta forma foi Steve Jobs, fundador da Apple. Desde a criação de sua empresa, seu principal foco foi a criação de computadores para o dia-a-dia, incluindo sistemas operacionais fáceis de serem operados. O lançamento do Apple I em 1976, um dos primeiros computadores pessoais,  foi um marco na história da computação.

PC Apple IIPela primeira vez, um PC continha um teclado fácil de ser utilizado, com uma mini-televisão adaptada como monitor. Assim, conhecimentos avançados de computação já não eram mais requisitos para se operar um PC. Jobs fez questão de criar o seu sistema operacional do zero, sem se basear inicialmente no Unix. Nos anos seguintes, os modelos Apple II e Apple III foram lançados no mercado, um sucesso de vendas. Suas interfaces gráficas eram muito primitivas comparadas com o padrão usado atualmente, mas avançadíssimas para a época.

Em meados de 1979, Steve Jobs tomou conhecimento sobre o desenvolvimento de um computador totalmente inovador pela Xerox Parc. Em uma vista a esta empresa, ele ficou deslumbrado com Xerox Alto, um PC que possuía uma interface gráfica (GUI) totalmente revolucionária. Pouco tempo depois, a Apple lançou o Lisa, aproveitando todas as ideias gráficas do computador. Não é nem preciso dizer que o sucesso foi estrondoso. Cada versão do Apple  possuía um sistema operacional distinto.

Como se não bastasse, o Apple Machintosh foi lançado em 1984, introduzindo o conceito de desktop, utilizando ícones e pastas para representar programas e arquivos do modo como conhecemos hoje. Esta máquina acompanhava o revolucionário e inovador sistema chamado MAC OS. Seu sucesso foi estrondoso em todo EUA, principalmente pela vinculação de seu comercial durante a final do Superbowl do mesmo ano.
Macintosh Original

Com o passar dos anos, as novas versões do Macintosh e o do MAC OS já não eram mais populares como antes, o que fez com que a Apple perdesse bastante mercado para a Microsoft. No final dos anos 90, o código do Macintosh apresentava muitos problemas, o que obrigou que um novo plano fosse traçado. Em 2001, a Apple surpreendeu o mundo da informática, abandonando o seu próprio código e reescrevendo todo o seu sistema operacional usando o Unix como base. A partir daí, ele passou a se chamar MAC OSX,
 sistema que continua forte até os dias de hoje.
Mac OSX  

Bill Gates e a Microsoft

Voltando ao final da década de 70, outro jovem programador, chamado Bill Gates, também possuía o desejo de revolucionar o mundo da informática. Em 1975, ele fundou a Microsoft, empresa que possuía como objetivo primário o desenvolvimento de software em linguagem BASIC para o computador Altair da IBM. Com o sucesso dos programas desenvolvidos pela Microsoft, a empresa  afirmou que possuía um sistema operacional completo. A IBM se interessou pelo projeto e ambas as organizações afirmaram um contrato, em 1979.

Entretanto, a Microsoft estava com sérios problemas, pois não possuía um sistema operacional de verdade. A solução encontrada foi a compra do SO da Seattle Computer Products pelo valor de $50.000. Muitos o chamam de negócio do século, pois a partir de 50 mil dólares, a Microsoft possui o patrimônio atual avaliado em dezenas de bilhões de dólares.
Comando no MS-DOS


Após várias melhorias sobre o sistema comprado, a Microsoft lançou MS-DOS em 1982 cuja interface era baseada em modo texto, bastante parecida com a utilizada pelo Unix. Na época, esse SO não chamou tanta atenção, pois o Apple Lisa de Steve Jobs já trabalhava com uma interface gráfica. Tomando conhecimento deste problema, Bill Gates fez uma vista a Apple, com o objetivo básico de conhecer a empresa. Ao final da visita, Gates convenceu Jobs a ser incluído no  desenvolvimento do Macintosh.

O objetivo de Gates era maior que isso: copiar a interface gráfica do Machintosh, e foi exatamente isso que aconteceu. No lançamento do novo PC da Apple, Steve Jobs descobriu que a Microsoft estava lançando máquinas no Japão, cujas interfaces eram muito parecida com a do seu computador. Após a quebra da parceria entre os dois, Gates lançou o Sistema Operacional Windows 1.0 em 1985, batendo de frente com o MAC OS.


Após problemas de administração, Jobs foi demitido da Apple, o que desestabilizou a empresa, retornando somente em 1997. Assim, a Microsoft foi ganhando cada vez mais mercado no mercado, lançando o Windows 2.0 em 1987, trazendo melhorias consideráveis na parte visual e no gerenciamento de memória.

Interface do Windows 2.0

Windows 3.0 e 3.11

No início dos anos 90, o mercado de sistemas operacionais sofreu novo boom com o lançamento do Windows 3.0 (1990) e Windows 3.1(1992).  Na sua versão 3.0, a memória passou a ser gerenciada de maneira muito mais eficiente, incluindo a melhora substancial na interface gráfica. Foi criado um painel de controle e um gerenciador de arquivos organizado, facilitando todo o trabalho do usuário.
Um dos principais motivos que contribuíram para seu sucesso foi o fato do sistema já vir instalado de fábrica em um grande número de máquinas.
Windows 3.1 desktop

O Windows 3.1, incluindo seu service pack 3.11, trouxe melhorias à versão 3.0, como uma interface de rede melhor desenvolvida. Em 2 meses de lançamento, o 3.1 vendeu 3 milhões de cópias.

Windows 95, 98 e ME

No ano de 1995, foi lançada no mercado a nova versão deste sistema operacional, o Windows 95. Esta versão foi tão importante para informática que acabou definindo o padrão com que o desktop é organizado, o qual ainda é utilizado no Vista. Por exemplo, podemos citar o botão Start, o menu Iniciar, a barra de tarefas e o gerenciador de arquivos Windows Explorer.  Após alguns services packs, esta versão passou a suportar a leitura de dispositivos USB,  o navegador internet explorer, entre outras funcionalidades.

Dando continuidade a seu antecessor, a nova versão deste sistema foi lançada no ano de 1998, chamada de Windows 98. Apesar de apresentar melhorias em relação ao 95, o SO era um pouco lento e instável. Tais problemas só foram arrumados com o Windows 98 SE (Second Edition), lançado em 1999, que incluía funções avançadas para compartilhamento de rede, suporte integrado a drivers de DVD-ROM, entre outras tarefas

O sucessor, Windows Me, lançado em 2000, foi um dos maiores fracassos na questão de sistema operacional, pois era muita instável. Possuía somente poucas melhoras em relação ao Windows 98 SE. Por isso, logo foi deixado de lado.

Todas as versões apresentadas até aqui usavam o MS-DOS como núcleo do sistema, ou seja, o Windows funcionava como uma espécie de ambiente gráfico. Com o passar do tempo, o uso desta arquitetura tornou-se insuportável, visto que o MS-DOS não conseguia dar conta de processar tantas informações, o que ficou evidente no  Windows Me.

Windows XP e Vista


Lançado em 2001, o Windows XP tornou-se um marco na história dos sistemas operacionais, principalmente por trazer muitos recursos totalmente novos. Entre eles é possível citar que o sistema tornou-se muito mais seguro, através da diferenciação de permissões entre administradores e usuários comuns. A estabilidade também é uma de suas fortes características, pois o número de telas azuis diminuíram consideravelmente.
Interface Windows XP

O principal motivo para todo esse avanço é uso do núcleo (kernel) NT como base, que exclui totalmente a necessidade do MS-DOS. Na verdade, o núcleo NT já vem sido usado desde outras versões do Windows lançadas para uso de servidores, como o Windows NT (1993) e Windows 2000 (2000). Contudo, foi somente no XP que esta arquitetura foi lançada para o usuário comum. Para saber mais sobre a definição de núcleo, clique aqui.

Depois de seis anos de espera, a Microsoft lança o Windows Vista, em 2007, que foi muito aguardado pelos usuários. Ao contrário do XP, esta nova versão desapontou o público de uma maneira geral, principalmente por exigir uma máquina muito potente. Somente em computadores top de linha é possível observar vantagens no desempenho do Vista, principalmente pela suporte a multi-core. Seu grande destaque foram os efeitos gráficos de última geração provido pelo pelo Aero e o Flip 3D.
Desktop Windows 7

A nova versão deste SO, Windows Seven, já está em desenvolvimento.


Sistemas Operacionais Livres

Até o exato momento, apresentamos a evolução dos principais sistemas proprietários do mercado: Mac OS X e Windows. Agora, vamos focar nos sistemas livres. Apesar de fazer bastante sucesso nos anos 70, o Unix continuou a ser desenvolvido durante toda esta década e a seguinte também. No ano de 1983, um revolucionário programador chamado Richard Stallman criou o projeto GNU, ele afirmava que os softwares deveriam ser desenvolvidos de maneira livre, sem  restrições na leitura ou modificação de seus códigos fontes. 

Em 1984, o MIT desenvolveu o X Window System, que como o seu nome diz, é um sistema gráfico de Janelas para o Unix. Ele permaneceu proprietário até 1987, quando uma versão opensource foi lançada, sendo incorporada no desenvolvimento deste sistema operacional. Um dos principais objetivos da GNU sempre foi desenvolver a sua própria versão do Unix, através de um Kernel próprio, chamado de GNU Hurd. Contudo, este núcleo possuía muitas falhas de sistema, comprometeu muito o seu desenvolvimento.
X Window System

O kernel Linux

Visando estas falhas, um programador chamado Linus Torvalds estava desenvolvendo outro kernel para o GNU, chamado de Linux, em. Em seu primeiro lançamento oficial (1991), na versão 0.2, o Linux já possuía mais funcionalidades que o GNU, o que atraiu bastantes desenvolvedores. Pouco tempo depois, o núcleo criado por Torvalds já era o sistema GNU mais usado do mundo.

Além disso, os programadores eram e ainda são livres para utilizar o kernel Linux em seus próprios sistemas, o que acabou gerando as famosas distribuições como conhecemos hoje . As primeiras  ficaram conhecidas como Debian e Slackware, ambas lançadas no Ano de 1993. No início, eram difíceis de serem utilizadas, comparadas com os Windows 3.11 e 95, pois exigiam um conhecimento profundo de computação por parte dos usuários.
Ubuntu 9.04

Com o tempo, as distribuições Linux foram se tornando cada vez mais fáceis de serem utilizadas, principalmente para atrair o usuário comum do computador. Atualmente, utilizar este sistema é tão fácil quanto o Windows, principalmente em distribuições como o Ubuntu.

sábado, 18 de julho de 2009

Sistema operacional de celular

Sistema Operacional De Celular

- Primeira geração:Baseada em protocolos de comunicação que permitiam somente a comunicação porvoz através de celulares analógicos.- Segunda geração:Muito utilizado no país, os celulares (2G) permitem, além da comunicação por voz,transmissão de dados digitais a baixa velocidade (14,4 Kbps), acesso a internet (WAP) e enviode mensagens SMS.- Geração 2,5 :É representada pelas novas tecnologias de transmissão por pacotes, como GPRS eCDMA 1x e, principalmente, pelos serviços diferenciados, como o acesso permanente à web,possíveis pelo aumento das velocidades (50kbps) e tarifação por volume de dados. A cadaligação de voz há um canal de dados à disposição do usuário, basta acessá-lo.- Terceira geração ou 3G:Com taxas de transmissão ainda maiores (ordem de centenas de kbps) podemosdestacar a tecnologia EDGE (GSM), FOMA (NTT DOCOMO), W-CDMA3 (Wideband-CodeDivision Multiple Access) .Esse novo serviço oferece qualidade na transmissão de voz, com mínima interferência ebarulho e suporte a diversos conteúdos de multimída, como transmissão de vídeos, imagens,música e jogos, além de grande capacidade de comunicação de dados.

2. Aplicações para Dispositivos Móveis

2.1. Internet Móvel


Com a explosão da internet, a maioria das empresas migraram suas aplicações de umaarquitetura cliente/servidor para aplicações web, possibilitando o acesso de todos via umnavegador (browser) como o Internet Explorer. No objetivo de dar mobilidade a estasaplicações que buscou-se desenvolver a internet móvel ou internet wireless.No caso do celular, a navegação é feita através de um microbrowser de forma que elese adapte às condições limitadas do celular. Assim como o navegador normal, omicronavegador utiliza um endereço (URL) para contactar um servidor específico. A respostaprocessada no servidor é traduzida pelo browser que apresenta ao usuário.Dentre os microbrowsers, existem o WAP, OpenWave, Microsoft, Avantgo, Go, Palm eOpera, sendo o WAP o protocolo mais utilizado em celulares.A vantagem desse tipo de arquitetura está no fato de as aplicações serem construídasem cima de aplicações existentes na internet sem precisarem ser implementadas nosaparelhos dos clientes e, quando necessário, sua atualização pode ser feita a qualquermomento, afetando apenas o servidor.O grande problema dessa arquitetura está na qualidade da internet móvel, pois elanecessita de uma rede efetiva e de qualidade durante todo o tempo e se a taxa de transmissãofor baixa, a aplicação será afetada. Mesmo assim, pode ser utilizada em e-commerce,entretenimento bem como outros aplicativos que levem em conta a conectividade oferecidapela rede existente.

2.2. Smart-Clients


Esse tipo de arquitetura é utilizado na maioria dos aplicativos desenvolvidos paracelular, pois eles podem ser executados a qualquer momento, mesmo quando o acesso àinternet não está disponível. Eles dispõe de uma forma permanente de armazenamento dedados e não apenas cache, dessa forma, quando existe conexão, o acesso móvel sincronizaas informações entre cliente e servidor permitindo que as aplicações tenham uma interfacesofisticada e um melhor desempenho.Exemplo: Aplicação de coleta de dados.A arquitetura acima apresenta maior complexidade no desenvolvimento das aplicações,passando a exigir dispositivos móveis que disponham de um sistema operacional para suportea essas aplicações.

2.3. Exemplo de Arquitetura para Celulares

Existe uma grande pressão do mercado para que os dispositivos tenham um aumentode funcionalidades devido à convergência digital. Cada vez mais os dispositivos necessitam terfuncionalidades adicionais, porém isto tem aumentado muito a complexidade dos sistemasembarcados, pois eles continuam com a premissa de que eles têm uma funcionalidadeespecífica; por exemplo em um aparelho celular moderno é possível utilizar ele comovideogame ou tocador de MP3, mesmo assim o motivo da sua existência é permitir telefoniamóvel e essa funcionalidade nunca deve falhar.A arquitetura do MontaVista LinuxA figura acima mostra uma solução da empresa MontaVista para a criação de telefonesmóveis. Ela é um bom exemplo de uma arquitetura para um sistema embarcada que necessitade muitas funcionalidades.O RTOS fica responsável pelo gerenciamento dos recursos de hardware além deoferecer serviços para os demais aplicativos, porém, apenas alguns aplicativos tem acesso aele, os aplicativos responsáveis pelo serviço de telefonia e um framework é responsável pelosdemais aplicativos, para esses aplicativos o framework funciona verdadeiramente como umsistema operacional. É interessante notar também que na ponta dos aplicativos, existemaplicativos de terceiros na maioria das vezes eles não são embarcados ao sistema e sãoinstalados pelo usuário a de acordo com suas necessidades. Para esses aplicativos, por viremde uma fonte não conhecida, é usada mais uma camada de abstração que no caso é umamáquina virtual.Uma das características mais importantes do framework é apresentar uma API que sejafuncional, a ponto de ser possível implementar uma máquina virtual Java sobre ela, e aomesmo tempo abstrair a existência de um RTOS e evitar que algum erro nas aplicações maiscomplexas comprometam a funcionalidade do sistema.

3. Sistemas Operacionais


Os sistemas operacionais que estão dividindo o mercado brasileiro são o Palm OS, oSymbian OS e o Windows CE. Ainda encontram-se o BREW, tecnologia da Qualcomm e emPDAs alguns produtos em Linux. Vamos explanar os mais utilizados:

3.1. Palm OS

Pioneiro nos PDAs, o Palm OS não teve no mercado corporativo o mesmo sucessoobtido no mercado de consumidores em geral. Limitações iniciais das versões anteriores á 5.0dificultaram a implantação de aplicações complexas abrindo campo para a adoção dedispositivos com outros sistemas operacionais como o Windows CE da Microsoft.

3.2. Symbian


O SymbianOS é um sistema operacional desenvolvido projetado por um consórcio deempresas de telefonia para dispositivos móveis.Seu sistema é modular, permitindo que cada empresa crie sua própria interface. Abrindoa possibilidade de desenvolver sistemas desde textos em telas monocromáticas atéaperfeiçoados sistemas encontrados nos SmartPhones da Nokia e Ericsson, sendo a interface

Nokia's Series 60 a mais famosa delas.

Exemplos de interface do Symbian OS para aplicativos de Agenda e tela de entrada
Ele foi construído tendo em mente economizar os recursos dos dispositivos móveis.Possui muitos mecanismos para garantir que os aplicativos utilizarão uma quantidade mínimade memória. O mesmo conceito se aplica ao uso do sistema de arquivos, que no caso usa amemória flash do dispositivo.As aplicações neste S.O. são sempre baseadas em eventos, e como no caso damemória existem mecanismos para garantir que os aplicativos farão pouco uso doprocessador.Ele oferece uma grande quantidade de serviços de rede. Porém fornece suporte a umapequena quantidade de dispositivos, seu sistema de arquivos também é bem simples,oferecendo como serviços mais complexos o de criptografia e compactação.O Symbian foi desenvolvido para funcionar em diversos tipos de processadores dafamília ARM. Por causa dos mecanismos que limitam o consumo de recursos a programaçãopara o SymbianOS é muito restrita e complexa. O tamanho dos sistemas baseados nele é dealgumas dezenas de megabytes.Com o conceito de "open standard operating system" (sistema operacional abertopadrão), ele permite que terceiros desenvolvam aplicações para celulares.- 32 bits multitarefa;- Suporte a várias tecnologias de comunicação celular: CDMA e suas extensões(cdma200 1x e WCDMA), GSM (GPRS, EDGE, EDGE GPRS etc.) e outros;- Kernel multi-tarefa (MicroKernel)- Suporte a vários protocolos de comunicação (TCP/IP, Ethernet etc.)- Navegação pela internet (WAP e HTML);- Mensagens (SMS, EMS, email etc.);- Suporte a multimídia (sons, imagens e vídeo);- Desenvolvimento de aplicativos em C++ e Java (Personal Java, JavaPhone e MIDP);- Sincronização de dados (over-the-air usando SyncML, com PC usando porta serial,Bluetooth, infravermelho etc.)- Segurança (suporte a protocolos de criptografia).A arquitetura do SymbianOS.Exemplos de aparelhos que usam o sistema operacional Symbian:Sony Ericsson P800, Nokia 7650, Nokia 3650, Nokia 9290 Communicator, Nokia 9210iCommunicator, Nokia 9210 Communicator.

3.3. Windows Mobile


Sistema operacional desenvolvido pela Microsoft para dispositivos móveis como PDAs.Permite uma adaptação mais rápida de aplicações desenvolvidas originalmente para oWindows.- Facilidade para conexões sem fio,A última versão do Windows Mobile possui suporte nativo às tecnologias Wi-Fi eBluetooth sem a necessidade de baixar drives adicionais para acessá-las.- Integração com o Microsoft Exchange Server 2003Dessa maneira existe a possibilidade de sincronizar de e-mails e agendas pessoais- Suporte ao Windows Media 9 series.- Desenvolvimento de aplicativos (Visual Studio);O Windows CE tem ao seu favor todo o know-how para desenvolvimento de aplicativosde fácil utilização da Microsoft, além de contar com um dos melhores ambientes de produçãode software, o Visual Studio.

3.4. BREW (Bynary Runtime Environment for Wireless)


Ambiente binário de tempo de execução para aplicativos sem fio), Brew, é um sistemaoperacional, desenvolvido pela Qualcomm, semelhante ao Symbian.- Mensagens (SMS, EMS, email etc.);- Navegação pela internet (WAP e HTML);- Suporte à tecnologias de comunicação celular: CDMA e suas extensões (cdma200 1xe WCDMA);- Desenvolvimento de aplicativos em C++ e Java (J2ME, SDK);O Brew foi projetado para permitir que o desenvolvedor escolha a linguagem para acodificação dos programas. Oferece suporte nativo à linguagem C/C++, mas aceita aintegração de browsers e aplicações em outras linguagens, inclusive Java e XML.Ferramenta Própria:O Brew inclui plataforma de aplicativos Brew e ferramentas de portagem parafabricantes de dispositivos, o Brew SDK , software development kit, kit de desenvolvimento desoftware, para desenvolvedores e o Brew Distribution System, BDS, sistema de distribuição doBrew, controlado e gerenciado pelas operadoras, o que lhes permite obter aplicativos dosdesenvolvedores, comercializá-los e coordenar os processos de faturamento e pagamento.Ele apresenta alguns atrativos que a diferencia de sistemas como o J2ME, como acapacidade de processamento off-line., recursos multimídia e grande riqueza gráfica.Ele não define limites à aplicações que por sua vez podem acessar áreas de memóriade qualquer parte do celular, compartilhar dados com outros aplicativos, alterar áreas de códigotambém.O fato do C/C++ permitir acesso via apontadores a memória, o que o Java não permite,ajuda o BREW a ser mais flexível, porém exige que o programador saiba o que está fazendo.Por esse motivo o custo de desenvolvimento no BREW é mais alto, pois toda aplicaçãotem que ser testada e certificada pela Qualcomm para garantir que não se introduza na redeaplicações mal intencionadas ou simplesmente mal feitas e com isso ponha-se em risco toda acredibilidade da plataforma BREW.Exemplos de aparelhos que usam a tecnologia:Motorola T720Audiovox Toshiba

4. Comparação entre Symbian e Windows CE
4.1. Desenho e Arquitetura:

Symbian
Utiliza processadores ARM que trabalham na casa dos 100-200 MHz.Windows CEUtiliza processadores ARM na faixa dos 200-400 MHz.

4.2. Gerenciamento de Memória


Symbian
O Kernel roda em modo privilegiado e cada aplicativo tem seu próprio espaço.Windows CEUtiliza a técnica de paginação, muito utilizada para a implementação de memória virtual.Ela consiste em dividir a memória física do computador em blocos, chamados de páginas,então é utilizada uma tabela que contém a tradução dos valores de páginas virtuais parapáginas reais.

4.3. Sistema de Arquivos


Symbian
O Sistema Operacional guarda os dados nos espaços vazios do disco, rotulando-oscom um FCB (File Control Block, Bloco de Controle de Arquivo) e ainda criando uma lista coma posição deste dado, chamada de MFT (Master File Table, Tabela de Arquivos Mestre).Sabendo a posição do arquivo a ser aberto/gravado, o Sistema Operacional solicita a leituradesta, decodifica/codifica e realiza a abertura/gravação do dado.Windows CEÉ composto por um sistema de arquivos hierárquico acessado pelas funções do Kernel.

4.4. Desenvolvimento

Symbian
Através de frameworks / bibliotecas especificas.Framework é uma estrutura de suporte definida em que um outro projeto de softwarepode ser organizado e desenvolvido. Tipicamente, um framework pode incluir programas deapoio, bibliotecas de código, linguagens de script e outros softwares para ajudar a desenvolvere juntar diferentes componentes de um projeto.O Framework se diferencia de uma simples biblioteca (toolkit), pois esta se concentraapenas em oferecer implementação de funcionalidades, sem definir a reutilização de umasolução de arquitetura (design).Windows CESão baseados em API's do Windows.

5. Glossário5.1. Microkernel

O microkernel consiste em definir uma abstração muito simples do hardware, contendoapenas os elementos mais importantes como escalonadores, gerenciamento de memória ecomunicação entre processos. Todos os outros serviços, como arquivos e rede sãoimplementados por programas chamados de servidores.Servidores são programas como qualquer outro, permitindo que o sistema operacionalseja estendido apenas iniciando ou parando esses programas. Por exemplo, se for necessáriousar a rede basta iniciar o serviço de rede. Em teoria esse tipo de sistema é mais estável, poisse um servidor vir a falhar apenas o seu serviço será interrompido permitindo que todo o restodo sistema continue em execução.Porém serviços essenciais como o serviço de arquivo, precisam usar técnicas de bancode dados como transação e replicação para garantir que uma falha nesse serviço nãocomprometa o sistema.O Microkernel costuma ser mais lento que os kernel monolíticos, pois necessitam movermuitos dados entre o kernel e os serviços, já que os serviços são independentes entre si.A estrutura de um microkernel.

5.2. API's


API, de Application Programming Interface (ou Interface de Programação de Aplicativos)é um conjunto de rotinas e padrões estabelecidos por um software para utilização de suasfuncionalidades por programas aplicativos -- isto é: programas que não querem envolver-se emdetalhes da implementação do software, mas apenas usar seus serviços.De modo geral, a API é composta por uma série de funções que permitem utilizarcaracterísticas do software menos evidentes ao usuário tradicional.KernelSystem CallsAplicativosServidores IPCNo caso de sistemas operacionais, a API costuma ser dissociada de tarefas maisessenciais, como manipulação de blocos de memória e acesso a dispositivos. Estas tarefassão atributos do Kernel ou núcleo do sistema, e raramente são programáveis.

5.3. Microprocessadores ARM

Microprocessadores da XScale, que têm por principal característica o baixo consumo deenergia elétrica.O maior avanço da ARM foi a família StrongARM, que é constituída de versões rápidasdos existentes processadores ARM com um conjunto de instruções ligeiramente diferente. Comclock de 206MHz eles podem processar até 235 MIPS (1,14 MIPS/MHz).

terça-feira, 10 de março de 2009

Um pouco de história


Como vimos na introdução, os smartphones são o resultado de um longo processo de evolução e convergência de dispositivos. Tudo começou com as agendas eletrônicas, que fizeram sucesso nas décadas de 1980 e 1990, servindo como uma forma prática de armazenar números de telefones, fazer anotações rápidas e criar alarmes para compromissos:
As agendas eletrônicas são o resultado da combinação de um processador de 8 bits (como os usados nos primeiros computadores pessoais) e uma pequena quantidade de memória SRAM, que era usada tanto como memória de trabalho quanto como memória de armazenamento, criando um conjunto bastante simples, mesmo para os padrões da época.
Como os chips de memória SRAM precisam ser alimentados de forma contínua para conservar os dados gravados, as agendas eletrônicas usavam sempre uma bateria de backup, destinada a manter o fornecimento elétrico enquanto você trocava a bateria principal. Retirando as duas baterias ao mesmo tempo, você perdia todos os dados.
Na década de 1990 as agendas eletrônicas deram lugar aos handhelds e palmtops, organizadores pessoais mais evoluídos, que são o começo da nossa história. Um bom exemplo de assistente pessoal da era pré-palm é o HP 200LX, um handheld lançado pela HP em 1994, que era baseado em um processador Intel 186 (o 186 é uma versão modernizada do 8088, usado no PC XT), que era acompanhado por 2 ou 4 MB de memória SRAM, de acordo com a versão.
Além de ser bastante compacto (para os padrões da época), ele oferecia um teclado QWERT completo (incluindo até mesmo o teclado numérico e as teclas de funções) e um display monocromático de 80 colunas. O grande destaque é que ele rodava uma versão completa do MS-DOS (com suporte à instalação de aplicativos) e oferecia até 40 horas de uso contínuo com um par de pilhas AA, uma marca que até hoje é difícil de superar:
O 200LX foi bastante popular entre profissionais de campo e como terminal de entrada de dados, pois era capaz de rodar o Lotus 123 e praticamente qualquer outro aplicativo MS-DOS de modo real. Na época, as empresas estavam em processo de migração do DOS para o Windows, e ainda existia uma enorme oferta de aplicativos MS-DOS. A possibilidade de rodá-los em um palmtop, que podia ser carregado para todo o lado, abriu muitas possibilidades (tanto que o 200LX continua sendo usado até hoje em alguns nichos). Se você pesquisar em sites de leilão, muito provavelmente vai encontrar alguém vendendo um, ainda funcionando.
O LX200 acabou se tornando um aparelho único, pois não teve sucessor. A partir do 300LX a HP adotou o uso do Windows CE criando uma classe completamente diferente de aparelhos. Nessa segunda fase, as atenções passaram a ser divididas entre três famílias de aparelhos: os Palm Pilots, os palmtops com o Windows CE e os palmtops da Psion.
Não por coincidência, eles acabaram dando origem ao PalmOS, ao Windows Mobile e ao Symbian (pronuncia-se "cimbiam") que, junto com o BlackBerry OS, o iPhone OS e o Android, formam as principais plataformas de smartphones em uso atualmente. Vamos a elas:

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

A História do iPhone

A revista Wired publicou em 9 de janeiro um artigo chamado “A História que não foi contada: Como o iPhone explodiu a indústria de telefones sem fio“. É um texto longo, que conta como o iPhone foi pensado, como foi projetado, como foi a negociação com as operadoras de telefonia e como o aparelho alterou os padrões da indústria. Abaixo, a tradução do trecho inicial, que faz uma espécie de resumo do artigo.“O protótipo não estava bom. Era uma manhã do outono de 2006. Quase um ano iphone2.jpgantes, Steve Jobs havia dado a uns 200 dos melhores engenheiros da Apple a incumbência de criar o iPhone. Entretanto, naquela sala de reuniões da Apple, era evidente que o protótipo era um desastre; não é que houvesse bugs, o fato é que o aparelho não funcionava. As chamadas caíam freqüentemente, a carga da bateria não se completava, dados e aplicativos se corrompiam e tornavam inúteis. No final da reunião, Jobs olhou seus engenheiros e afirmou: Ainda não temos um produto.
O iPhone deveria ser o astro da convenção anual MacWorld, que ocorreria em alguns meses. Desde que retornou à Apple em 1997, Jobs utilizava a convenção para apresentar os novos produtos da empresa, e os observadores da Apple esperavam outro anúncio de impacto. Jobs já avisara que o Leopard, novo sistema operacional da Apple, estava atrasado. Se o iPhone não ficasse pronto, o MacWorld seria um fracasso, os críticos cairiam em cima, e as ações da empresa sofreriam um abalo.
E o que pensaria a AT&T? Após um ano e meio de encontros secretos, Jobs afinal conseguira um acordo com Cingular, a divisão de telefonia sem fio da AT&T, para ser a operadora exclusiva do iPhone. Jobs daria cinco anos de exclusividade à AT&T, dez por cento das receitas das vendas do iPhone nas lojas AT&T, e mais uma pequena parte das receitas das lojas iTunes; em troca, a AT&T daria a Jobs um montante sem precedente de poderes. Jobs convenceu a AT&T a investir milhões de dólares e milhares de homem-hora para criar uma nova facilidade, chamada voicemail visual, e também reinventar o burocrático processo de contratação de linha telefônica. Ele também conseguiu assinar um modelo inédito de divisão de receitas, ficando com aproximadamente US$ 10 por mês de cada conta de usuário de iPhone. Além disso, Jobs teve ampla liberdade com respeito ao projeto, produção e marketing do aparelho. Jobs conseguira o impensável: arrancar um bom negócio de um dos maiores players do negócio de telefonia móvel. Agora, o mínimo que ele tinha que fazer era cumprir seus prazos.
Nos três meses seguintes, o pessoal do projeto iPhone trabalhou como doido; apenas algumas semanas antes do MacWorld, Jobs tinha um protótipo para apresentar aos executivos da AT&T. Em meados de dezembro de 2006, ele encontrou o chefão da telefonia celular Stan Sigman em um quarto do hotel Four Seasons. Ele mostrou a ele a tela brilhante do iPhone, o poderoso navegador de internet, o design atrativo. Sigman, um circunspecto texano, de aspecto conservador como a maioria dos executivos de telecomunicações, mostrou-se efusivo, referindo-se ao iPhone como “o melhor aparelho que eu já vi” (detalhes desse e outros encontros foram narrados por pessoas que presenciaram os eventos; a Apple e a ATT não comentam nem sempre os encontros nem sobre outros termos de seu relacionamento).
Seis meses mais tarde, em 29 de junho de 2007, o iPhone estava à venda. Analistas estimam que até o final de 2007, o aparelho venderia 3 milhões de unidades, tornando-o o smartphone de maior sucesso em todos os tempos. É também, provavelmente, o produto mais lucrativo na história da Apple. A Apple lucra aproximadamente US$ 80 na venda de cada aparelho por US$ 399, sem contar os US$ 240 ganhos em cada contrato de dois anos que o usuário assina com a ATT. Por outro lado, aproximadamente 40% dos contratantes de iPhone são novos clientes para a ATT, e esses novos usuários têm triplicado o tráfego da operadora em grandes cidades, como Nova York e São Francisco.
Mas, tão importante quanto o impacto nos negócios da Apple e ATT, é o impacto real na estrutura de US$ 11 bilhões das comunicações de celulares nos Estados Unidos. Por décadas, as operadoras têm tratado os usuários como servos, usando o acesso a suas redes como barreiras para ditar quais aparelhos seriam produzidos, quanto eles custariam, que facilidades ofereceriam. Os aparelhos eram vistos como produtos baratos e descartáveis, altamente subsidiados, usados para atrair assinantes e obrigá-los a utilizar os serviços da operadora.
O iPhone alterou o equilíbrio de poderes. Operadoras estão aprendendo que o aparelho correto - ainda que caro - pode atrair usuários e gerar receitas. Agora, buscando um contrato similar ao da Apple, todos os fabricantes estão pensando em criar um aparelho de que os usuários gostem, em vez de um que as operadoras aprovem. O iPhone já está mudando o comportamento das operadoras e dos usuários, diz um analista da Piper Jaffray.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Processadores de 3 e 8 núcleos

Essas são as promessas de lançamento para 2008 da AMD e da Intel, respectivamente. Os processadores de 3 núcleos podem parecer uma volta atrás da AMD, já que hoje em dia já temos processadores QuadCore (4 núcleos) no mercado. Aliás a Positivo, montadora nacional de PCs, já está anunciando sua linha de micros com processadores quad core – veja mais aqui. Mas vamos voltar ao processador de 3 núcleos da AMD, o modelo batizado com o codinome de Phenom terá uma edição de 4 núcleos que será lançada provavelmente ainda este ano e uma edição de 3 núcleos que está prevista para 2008. A decisão de lançar um processador de 3 núcleos visa atingir o bolso do consumidor, afinal de contas, um processador triplo tem um desempemho melhor do que um de dois núcleos e custa menos do que um de quatro núcleos…
Já a Intel promete uma linha de processadores de 8 núcleos em 2008. Batizado como Nehalem esta série promete agitar as máquinas de quem precisa de muito desempenho. Além disso a Intel promete processadores de 32 nanômetros para 2009. Agora é esperar pra ver.